sexta-feira, 9 de julho de 2010

CAPITALISMO DE ESTADO


Desde que o jovem consultor americano Ian Bremmer, especializado em riscos políticos globais, alertou o mundo sobre Capitalismo de Estado, tenho recebido várias perguntas sobre o assunto. As pessoas desejam saber mais sobre o assunto e sentem que há uma ameaça surgindo. O assunto não é novo mas sua abordagem focalizada sob a expressão “O fim do livre mercado”, em seu titulo original “The end of the free market”, Editora Portfólio (EUA), cujo lançamento ocorrerá no Brasil em fevereiro de 2011, tornaram a expressão mais conhecida.
Este conceito, Capitalismo de Estado, aborda dois importantes significados que se distinguem entre sí.
01) Refere-se aos países capitalistas cuja interferência do Estado está presente e é determinante para desenvolver as forças produtivas, opondo-se frontalmente ao liberalismo. Um exemplo típico é França.
02) Refere-se aos países chamados socialistas como é o caso da URSS e Cuba, por exemplo, que possuem como principal caracterísica manter a exploração dos trabalhadores através do conceito Marxista da Mais-Valia, tratado em seu clássico livro “Manifesto Comunista”, assim como no capitalismo privado, mas onde o Estado se transforma no principal prorietário da “coisa publica”. Neste caso, o Estado extrai a mais-valia (lucro) e ele redistribui, mantendo os conceitos de reivestimentos.
Críticos aguerridos, lembram que os sinais são os mesmos, só que o capitalismo livre cria os burgueses privados e o modelo concentracionista, cria a burguesia de Estado, já que é o Estdo que redistribui a mais valia ao povo e aos seus colaboradores e “burocratas”. Mas não é o papel deste artigo criticar os modelos, propor a reflexão sob outro spontos de vista.
Esta concepção nasceu no processo da revolução Russa, inspirada nos moldes de Lenin, sendo este um dos primeiros a utilizar esta expressão.
Ian Bremmer destaca em seu artigo publicado na revista VEJA, no Brasil de 05/07/2010, que em 2009, que após um convite por e-mail do vice-ministro de Relações Exteriores da China, He Yafei, junto com um pequeno grupo de economistas acadêmicos na 12ª Avenida em Manhatan foi abordado da seguinte forma “Agora que o livre mercado fracassou, que papel voces acham que caberá ao Estado na economia?”. O tom malicioso da pergunta levou ao economista a fazer uma longa reflexão sobre o papel do Estado nestes países, e sua ameaçadora, para não dizer esmagadora partipação no mercado de consumo. A grande manifestação disto foi a mudança do comportamento do denominado G7, o grupo das nações mais industrializadas do mundo, todas elas campeãs do capitalismo de livre mercado, para o modelo do G20, que incluem os contrapositores do livre mercado como China, Rússia, Arábia Saudita, India e outros países que trazem em seu bojo modelos concentracionistas de governo para que participem das discussões. O contexto nos remete à reflexão de quando “Mikail Gorbatchev anunciou a seu povo que eles estavam vivendo num novo mundo e seis dias após a União Soviética acabou. Em tres semanas o lider chinês Deng Xiaoping lançou uma nova reforma de livre mercado da China e em um ano Fidel Castro tinha aceitado a necessidade de implementar algum gráu de experimentação capitalista, aceitando profissionais liberais, sobretudo no seguimento da saúde” (texto da revista VEJA). Apesar do prévio julamento de que o clivre capitalismo havia superado aos modelos socialistas, mas a verdade que o fim do comunismo não colocou fim aos governos totalitários. Na verdade este governos passaram a oferecer seu produtos e serviços a preços literalmente baixos à um mercado de capitalismo livre. Este processo trouxe a tona o fato de que os produtos podem seguir a velha premissa do capitalismo livre da produtividade, ou seja, “produzir mais, produzir melhor e produzir por menos”, Uma tríade que parecia impossivel de se ajustar, dada a competitividade exponencialmente crescente. Aí aparecem os países com a postura de custos de mão de obra baixissimos, com acessos restritos aos próprios produtos e oferecidos ao mundo a preços muito acessiveis. Isto levou os consumidores de baixa renda a experimentar o poder de consumo. Mesmo quando não possuem o capital para a aquisição de um bem de consumo, o fazem através dos créditos infinitamente parcelados com juros que tornam o negócio ao capitalista livre ou de Estado, muito mais atraente e de forma que seu orçamento se comprometa para o consumo de muitos bens ao mesmo tempo. O efeito globalizado, atuando dentro destes moldes, estão levando ao consumo desenfreado do lado do capitalismo livre, e tornando o Estado mais poderoso do lado do Capitalismo de Estado, levando ao processo de produção linear e finito a uma velocidade mais acelerada ainda. Observe entre seus pertences. Quantos produtos de origem estrangeira e oriundos de países totalitários você possui?
Creio que o capitalismo está sofrendo um importante avanço, e uma sensivel mutação, cabe saber se este modelo é o mais atraente. Os modelos totalitários de governo tem se demonstrado eficientes em termos de crescimento e geração de prosperidade a curto prazo, mas o equilibro das coisas parecem ter sido abaladas de novo, pois geraram também imensos contingentes de pobres na economia global. O que precisa-se perceber claramente é qual dos modelos, ou ainda, que miscigenação de modelos poderá trazer mais vantagens, equilibrio e sustentabilidade a todos, no longo prazo.

domingo, 21 de março de 2010

Cyloop - Rádio na Internet


Depois de se registrar, você pode simplesmente escutar as músicas que a Rádio Cyloop recomenda para você ou ativamente colecionar suas canções preferidas em “playlists”. Além disso, você pode seguir seus artistas favoritos, sendo informado de cada novidade sobre eles, ler as últimas notícias e blogs, ou deixar comentários em cada canção ou álbum.
O sistema de recomendação proprietário do Cyloop é baseado no projeto MAP. O sistema de recomendação é utilizado extensivamente no site, desde a criação de rádios personalizadas até a sugestão de artistas novos no perfil de usuários. O projeto MAP é baseado na idéia que o gosto musical é marcado não somente por artistas similares mas também por dados demográficos, geográficos e culturais. Em outras palavras, eles acreditam que o local que você vive, sua linguagem, amigos, idade e mais determinam que tipo de música você se identifica mais.
A tecnologia do projeto MAP está patenteada nos EUA (pendente), e utiliza mapas auto-organizáveis (SOM, “self-organizing maps”). Os SOMs são um tipo de rede neural que é treinada para aprender sozinha e produzir resultados cada vez melhores com o decorrer do tempo. (Diversas Fontes)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Varejo Sustentável - Ações que fazem a Diferença




VAREJO SUSTENTÁVEL - Ação do Wal Mart que deve ser seguido.
Foi divulgado na Globo News em 17/02/2010, a divulgação das ações de varejo sustentável da rede de supermercados. O assunto além de sério, é estimulante.
Segundo a rede de TV, "Após um ano e meio de pesquisa e inovação tecnológica, os resultados já podem ser vistos nas prateleiras: embalagens menores e feitas de material reciclável, menor consumo de matéria-prima e energia, destinação inteligente de lixo, e outras mudanças inteligentes em favor da ecoeficiência.Veja como o varejo pode fazer ajustes importantes em favor do planeta, estimulando o consumo consciente." Acesse o link e assista ao vídeo. Reflita sobre as açoes e veja quais são os comportamentos que precisa adequar à nova necessidade mundial.